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Rev. bras. educ. méd ; 44(2): e065, 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137505

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Although Primary Health Care (PHC) is essential for medical students' training, the perceptions of primary care workers about the teaching-learning process have been overlooked, particularly in municipalities where PHC management is performed by a private organization instead of the government, such as in the city of São Paulo. Objective: to analyze the perceptions of primary care workers about barriers and facilitators of medical students' teaching-learning process in PHC in the city of São Paulo. Method: we conducted a qualitative research. We performed in-depth interviews with 12 primary care workers from the family health teams (four physicians, four nurses and four community health workers), who worked in primary care clinics in the east region of the city and received medical students, from 1st-year to internship students. The interviews were recorded, transcribed and afterwards, they were repeatedly read. We identified thematic units following the content analysis principles. Results: the barriers to medical students' teaching-learning process in PHC were the following: (1) excessive number of scheduled patients and scarcity of time for discussion; (2) inadequate infrastructure of primary care clinics; (3) lack of training; and (4) ineffective integration among faculty, healthcare workers, managers and the assisted population. The facilitating factors of the teaching-learning process were: (1) high quality of healthcare services; (2) integration among primary care teams, interdisciplinary teams, and students; and (3) well-trained medical preceptors. Conclusions: our results have implications for PHC professionals, educational institutions, and managers. The improvement of the integration among educational institutions, health services managers, primary care workers, and the population is a condition to reach the effectiveness in the teaching-learning process, and to ensure the development of essential competencies for PHC assistance quality. Thus, the training of health professionals, improving the primary care clinic infrastructure, and creating strategies to ensure enough time for discussion and feedback could contribute to mitigate barriers to medical students' teaching-learning process in PHC.


Resumo: Introdução: Apesar de a atenção primária à saúde (APS) ser essencial para a formação médica, as percepções dos profissionais das equipes de saúde da família (eSF) sobre o processo ensino-aprendizagem foram pouco estudadas, em particular em municípios nos quais o modelo de gestão da APS é indireto, como na cidade de São Paulo. O objetivo deste estudo foi analisar as percepções de profissionais das eSF sobre as barreiras e os facilitadores do processo ensino-aprendizagem dos estudantes de medicina na APS, no município de São Paulo. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturada com 12 profissionais das eSF (quatro médicos, quatro enfermeiros e quatro agentes comunitários de saúde), que atuavam em unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas na zona leste do município de São Paulo e que recebiam estudantes de Medicina do primeiro ano ao internato. As entrevistas foram gravadas e transcritas, lidas e relidas, sendo identificadas unidades de significado de acordo com os pressupostos da análise de conteúdo. Resultados: Os entrevistados destacaram as seguintes barreiras relacionados ao processo ensino-aprendizagem na APS: 1. excesso de pacientes agendados e escassez de tempo para discussão do caso com os estudantes; 2. inadequada estrutura física do serviço de saúde; 3. falta de preparação dos profissionais; e 4. falta de articulação ensino-serviço-comunidade. Os aspectos reconhecidos como fatores facilitadores do processo ensino-aprendizagem foram: 1. qualificação do serviço de saúde e da equipe; 2. integração com a eSF e com equipe multiprofissional; e 3. preparação dos preceptores médicos. Conclusões: Os resultados têm implicações para os profissionais da APS, as instituições de ensino superior e os gestores da saúde da APS estudados. O aprimoramento das relações e articulações entre as instituições de ensino, os gestores dos serviços de saúde, os profissionais de saúde e a comunidade é condição necessária para efetivar o processo ensino-aprendizagem e garantir o desenvolvimento de competências para a qualidade do cuidado na APS. Assim, o preparo dos profissionais de saúde, a adequação do espaço físico da UBS, a reflexão sobre o agendamento e estratégias para garantir tempo para discussão do caso e espaço para feedback podem contribuir para mitigar as barreiras ao processo ensino-aprendizagem na APS.

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